Alarme global: Nove nações alertam os cidadãos para o facto de o Reino Unido estar a mergulhar no caos da extrema-direita
Numa reviravolta sem precedentes, nove países emitiram avisos de viagem aos seus cidadãos relativamente a visitas ao Reino Unido, numa altura em que os tumultos de extrema-direita continuam a assolar várias cidades do país. Os distúrbios, que começaram no final de julho de 2024, suscitaram a preocupação dos governos de todo o mundo quanto à segurança dos seus cidadãos no Reino Unido.
A lista de países que emitiram alertas inclui a Nigéria, a Malásia, o Quénia, a Austrália, a Suécia, a Indonésia, os Emirados Árabes Unidos (EAU), a Índia e, mais recentemente, Hong Kong. Estes avisos surgem em resposta aos violentos confrontos que eclodiram em várias partes do Reino Unido, com grupos de extrema-direita no centro dos distúrbios.
O Gabinete de Segurança de Hong Kong, o último a juntar-se à lista crescente, aconselhou os seus residentes a "acompanhar a situação, ter cuidado, cuidar da segurança pessoal, evitar grandes ajuntamentos de pessoas e prestar atenção aos anúncios locais". Este sentimento ecoa em todos os avisos emitidos por outras nações.
O Alto Comissariado da Índia em Londres declarou que está a "acompanhar de perto" a situação, enquanto o aviso da Austrália instava os viajantes a "evitar áreas onde estão a ocorrer protestos devido ao potencial de perturbação e violência". A embaixada da Suécia foi mais longe, mencionando explicitamente as motivações xenófobas por detrás dos motins.
A embaixada dos Emirados Árabes Unidos apelou aos cidadãos para "exercerem o mais elevado nível de cautela", enquanto o Alto Comissariado do Quénia em Londres recorreu às redes sociais para avisar os quenianos residentes no Reino Unido para "se manterem afastados das áreas de protesto" e "permanecerem vigilantes".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Nigéria pintou um quadro particularmente duro, observando que "a violência assumiu proporções perigosas" e que as manifestações da extrema-direita e de outros grupos foram "grandes e, em alguns casos, indisciplinadas".
A agitação parece ter sido desencadeada por um trágico incidente em Southport, a 29 de julho, em que três raparigas foram mortas numa aula de dança. Desde então, a violência eclodiu em várias cidades, incluindo Liverpool, Bristol, Manchester, Hull, Belfast e Stoke, resultando em cerca de 500 detenções.
Estes avisos de viagem representam um golpe significativo para a reputação internacional do Reino Unido e podem ter sérias implicações para o turismo e as relações diplomáticas. O facto de países de diversas regiões - incluindo a Ásia, a África, a Europa e a Oceânia - se terem sentido obrigados a emitir tais avisos sublinha a gravidade da situação.
Enquanto o Governo britânico se esforça por conter a agitação, a comunidade internacional está a acompanhar de perto a situação. Os próximos dias serão cruciais para determinar se estes avisos de viagem serão levantados ou se mais países se juntarão a eles, manifestando preocupação com a segurança dos seus cidadãos no Reino Unido.
A situação serve para recordar a rapidez com que a agitação civil pode afetar a posição de uma nação na cena mundial e a importância de uma ação rápida e eficaz para restabelecer a paz e a segurança. À medida que o mundo se torna cada vez mais interligado, os efeitos da agitação interna podem rapidamente tornar-se uma preocupação internacional.
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